A prolactina é um hormônio secretado pela adenoipófise. É uma substância produzida no sistema nervoso central. E é secretado pelas células que ficam na parte anterior da hipófise. A prolactina é encontrada em todos os mamíferos e tem níveis normais no organismo humano, porém durante o sono os níveis de prolactina aumentam.
Esse hormônio é responsável pelo aumento das glândulas mamarias, pois ele estimula esse crescimento, e pela produção de leite. Quando mais o bebê mamar, mais a mãe produz a prolactina, ou seja, conforme a sucção da mama há estímulos nervosos que produzem a prolactina.
Nas mulheres a prolactina tem a importante função da produção de leite, porém nos homens a função da prolactina é desconhecida. É preciso tomar cuidado porque a prolactina pode ser inibida pela dopamina, somatostatina e outros. E a prolactina também inibe a secreção de alguns hormônios.
A prolactina aumenta no organismo quando há uma gravidez, lactação, no pós-parto, ooforectomia bilateral, hipotiroidismo e com lesões hipotalâmicas. E o hormônio diminui com doenças que destroem a hipófise. Pacientes que apresentem um número muito alto de prolactina, hiperprolactenemia (excesso de prolactina no sangue), podem ter um síndrome chamada de Neoplástica Endócrina Múltipla.
O excesso do hormônio pode causar diminuição da densidade mineral óssea, osteoporose, depressão, ansiedade, edema e obesidade. A hiperprolactenemia ocorre normalmente em mulheres de 20 a 50 anos. E pode causar alterações no ciclo menstrual e infertilidade nas mulheres. Esse aumento da prolactina pode causar galactorréia, que é quando o organismo feminino produz leite fora do período de amamentação. Os homens podem ter impotência sexual e aumento das mamas com alteração do nível de prolactina no organismo.