A furosemida é um diurético que age aumentando muito a excreção de urina e sódio do organismo. É indicado principalmente quando há insuficiência cardíaca congestiva e edemas causados por problemas renais, hepáticos ou cardíacos. Mas também pode ser usada no tratamento da hipertensão arterial leve e moderada e em queimaduras.
A furosemida, assim como outros diuréticos, é uma das substâncias proibidas na lista da Agência Mundial Antidoping porque ela pode esconder substâncias dopantes que estejam no organismo do atleta. Algumas pessoas usam a furosemida para perder peso, muitos atletas que participam de esportes que têm divisão feita de acordo com o peso toma o remédio para perder peso e entrar em determinada categoria. O medicamento também pode ser usado na prevenção da síndrome da hemorragia pulmonar.
Os efeitos colaterais da furosemida são: desequilíbrio electrolítico, sede, secura na boca, náuseas, vômitos, hipotensão, taquicardia, arritmia, dor ou cansaço muscular, cãibras, fraqueza, tonturas, agitação, dentre outros. Os mais difíceis de acontecer são diabetes tipo 2 e crises de gota.
O medicamento é contra-indicado para pessoas que têm hiperplasia da próstata. A furosemida não deve ser usada por grávidas, quando o medicamento for indicado por um médico, o mesmo precisa ficar atento ao tratamento. Durante a amamentação a mãe não deve tomar o medicamento porque a furosemida pode passar para o leite materno além de inibir a lactação. Também é contra-indicado em casos de falência renal.
A furosemida pode interagir com medicamentos como aspirinas, antibióticos, outros diuréticos, indometacina, lítio, entre outros. Quando ocorre intoxicação com furosemida os principais sintomas são a desidratação, a redução do volume sanguíneo, hipotensão e o desequilíbrio electrolítico.