A hepatite C é causada pelo vírus conhecido como HCV.
Hepatite é uma inflamação no fígado que precisa ser tratada para não ser fatal. A hepatite destrói as células hepáticas. A hepatite C pode ser adquirida em uma transfusão de sangue, na troca de seringas, dentre outros. É possível se infectar ao entrar em conta com o sangue, as mucosas ou a pele machucada de alguém infectado.
Cerca de 200 milhões de pessoas tem o vírus ou tem a hepatite C crônica no mundo.
O vírus da hepatite C foi descoberto em 1989 e em 1992 os testes já identificaram anticorpos do vírus, o que aumentou a segurança dos bancos de sangue. Hoje, a hepatite C é a maior causa de transplante hepático no mundo.
A hepatite C também é considerada uma doença sexualmente transmitida, mas é transmitida com menos frequência desta maneira. Apenas 5% das mães passam a doença aos seus bebês. Diferente de outras formas de hepatite, a pessoa que tem hepatite C aguda praticamente não manifesta sintomas. Quando apresenta alguns sintomas, eles são leves como o de uma gripe. Assim é importante ficar atento quando existe a possibilidade de estar infectado, por causa da ausência de sintomas.
Quase 80% dos infetados pela hepatite C desenvolvem a hepatite crônica e só descobrem a doença ao fazer exames para outras doenças. Cerca de 20% das pessoas infectadas apresentam cirrose hepática. Dentro desses casos de cirrose, 20% apresentam câncer de fígado.
Quando o paciente descobre que tem hepatite C aguda, fato que raramente acontece, é importante tratá-la para que a hepatite não evolua para uma hepatite crônica. Nos últimos anos ocorreu um aumento do número de pacientes curados de hepatite crônica, cerca de 90%.
A prevenção da hepatite C deve ser feita pelos bancos de sangue, tornando menores as chances de adquirir hepatite C em uma transfusão. Seringas e agulhas devem ser descartadas e não deve ser compartilhadas. Uma informação importante é que não existe vacina para a prevenção da hepatite C.