Durante os meses que antecederam o Mundial de Atletismo de 2009, o atletismo brasileiro sofreu a sua maior crise da história, devido à suspeita de doping de vários atletas.
O Comitê Olímpico Internacional, o COI só admite divulgação dos casos de doping somente em três ocasiões: confirmação do resultado positivo da contraprova, confissão do atleta e autorização do atleta envolvido.
Assim, quando ocorreram os casos de doping no atletismo brasileiro, a CBAt não anunciou de imediato todos os envolvidos. Porém, supõe-se que mais de dez atletas estão na lista de exame positivo de doping.
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Uma curiosidade levantada é que vários atletas, acusados de doping, treinam na cidade de Presidente Prudente, SP. Na época do caso, o treinador Jayme Netto assumiu a culpa pelo doping dos atletas Bruno Tenório, Jorge Célio Sena, Josiane Tito, Luciana França e Lucimara Silvestre.
O experiente técnico conta ainda que a substância utilizada pelos atletas foi receitada pelo fisiologista Pedro Balikian.
A substância utilizada pelos atletas foi a eritropoietina, EPO. Esse hormônio tem a função de elevar os níveis de oxigênio nos músculos, melhorando o desempenho dos atletas.
O doping na véspera do Mundial de Berlim foi um golpe duro para o atletismo brasileiro. O Brasil levaria sua maior delegação com 45 atletas. O resultado da competição foi ruim, com o Brasil não conquistando nenhum pódio.