O doping é um problema que persegue as Olimpíadas há muitos anos. Todos os atletas se empenham em buscar a medalha de ouro, porém alguns usam medicamentos em busca de resultados e aumento do desempenho durante as provas. Infelizmente essa disputa pela medalha contradiz a importância de uma olimpíada que é competir e não apenas ganhar.
As olimpíadas ocorrem a cada quatro anos e reúnem atletas de quase todos os países do mundo. Os atletas competem em várias categorias, como: natação, futebol, vôlei, basquete, ginástica olímpica, judô, dentre outras. Os primeiros jogos olímpicos aconteceram na Grécia Antiga no ano de 776 a.C., mas foram proibidos em 393 d.C.. Voltaram a acontecer somente no ano de 1896 e depois deste ano só foram interrompidos durante a 1ª e a 2ª Guerra Mundial.
Os problemas de doping nas Olimpíadas são a 1936, mas começou a ser controlado em 1967. Em 1904, o americano Thomas Hicks, vencedor da Maratona Olímpica, foi pego no doping pois havia tomado doses de estricnina e conhaque para aguentar o desgaste físico. No ano de 1960, o atleta Knut Jensen morreu durante uma competição internacional de ciclismo, o Giro Dítália, a partir disso, o Comitê Olímpico Internacional, COI, estabeleceu como obrigatório o exame antidoping nos Jogos Olímpicos.
Considera-se doping a utilização de substâncias ou métodos capazes de aumentar artificialmente o desempenho esportivo. Nos últimos anos foram registrados vários escândalos de doping. O COI seleciona os atletas aleatoriamente para fazer o exame. Existe um controle nas competições, que é realizado após o termino de uma prova e o controle fora de competição que pode ser feito a qualquer momento. O terceiro tipo de teste é feito minutos antes da competição e é mais frequente no ciclismo e em esportes de inverno como a patinação. Para os testes, podem ser feitos exames de sangue ou de urina.
No caso do hipismo, o teste é feito no cavalo. Em 2004, o irlandês Cian O’Connor ganhou o ouro, mas o teste de seu cavalo acusou o uso de substância proibida e assim a medalha de ouro ficou com o brasileiro Rodrigo Pessoa, que havia terminado a prova em segundo lugar.
Na história do atletismo olímpico, o caso mais marcante foi o do velocista canadense Ben Johnson. Em 1988, ele foi recordista mundial nos 100 metros rasos em Seul, mas teve a medalha cassada depois da descoberta de uso de anabolizantes. Outro episódio que chamou a atenção foi o da americana Marion Jones, que ganhou cinco medalhas em Sydney-2000, as medalhas foram retiradas quando ela admitiu estar dopada na competição.
Esses foram alguns casos famosos de doping nas olimpíadas.