Com na maioria das modalidades de atletismo, o salto com vara masculino também começou nas olimpíadas de 1896. Esta modalidade teve origem na Europa. Os homens usavam as varas para saltar sobre canais cheios de água. Porém nesta ocasião era preciso saltar longe e não alto. Hoje o objetivo do salto com vara é transpor a altura do sarrafo
Para um bom salto, o atleta precisa ter velocidade, flexibilidade, coordenação e força. O recorde mundial do salto com vara é de Sergey Bubka, da Ucrânia, que em 1994 chegou a marca de 6,14m. O recorde do salto com vara feminino é da russa Yelena Isinbayeva, que atingiu a marca de 5,06m, em 2009. A russa também é campeã das Olimpíadas de Pequim 2008.
Outra conhecida do salto com vara é a brasileira Fabiana Murer. A brasileira é 5ª colocada no ranking dos recordes mundiais, com a marca de 4,82m. O salto foi feito em 2009 no Rio de Janeiro.
Os atletas do salto com vara usam uma vara longa e flexivel para conseguir saltar sobre uma barra, chamada de fasquia ou sarrafo. O sarrafo fica apoiado em duas barras verticais. Antigamente a vara era feita com bambu ou madeira e depois passaram a ser de alumínio. Hoje em dia, as varas são de fibra de carbono ou fibra de vidro, materiais mais leves e mais flexiveis, tornando os saltos mais altos.
Outra mudança foi na área destinada a queda do atleta, antigamente eles caiam na areia, hoje existe um colchão especial para este esporte. Cada atleta tem direito a três saltos para cada altura escolhida. O atleta é desclassificado quando faz três faltas seguidas. As faltas acontecem quando o atleta derruba a barra, com o corpo ou com a vara, ou quando ele muda as mãos de posição na vara após tê-la apoido no chão. O salto com vara proporciona grandes emoções nas competições.