A precursora da prova dos 3.000 metros com obstáculos foi realizada pela primeira vez em 1860 na Inglaterra. A intenção era copiar uma prova com obstáculos de cavalos. O atleta teria que saltar sobre barreiras, obstáculos e correr num campo por cerca de 2 milhas (3218 metros).
Com a introdução dessa prova nos jogos olímpicos, o competidor deve percorrer os 3.000 metros ultrapassando vários obstáculos. A largada é feita sem ajuda do bloco de saída, assim como nas provas de longa distância – também não há a obrigação de se obedecer as raias individuais.
Os obstáculos, medindo quase 1 metro, são espalhados pela pista de atletismo. Ao todo são 5 obstáculos a cada volta, sendo um com um fosso d’água após o salto. No salto do obstáculo d’água, o atleta deve mostrar habilidade e velocidade para impulsionar o máximo possível, para escapar da piscina.
Durante os 3.000 metros, o atleta deverá ultrapassar 28 obstáculos. Os atletas devem ter uma técnica apurada para superar as barreiras sem perder muito tempo e ainda poupando energia para a arrancada final da prova.
Nas Olimpíadas de Los Angeles, ocorreu um erro na contagem das voltas e os 3.000 metros se transformaram em 3.000 e mais uma volta. Nas últimas dez edições dos jogos olímpicos, os quenianos venceram em oito ocasiões.