Os 200 metros rasos é tida com uma prova muito técnica pela corrida em curva. Há casos de quebra da perna de atletas durante a curva, tal a solicitação nos ossos e músculos do corpo.
O treinamento para a prova de 200 metros é muito específico e motivo de muito estudo. Não é uma prova só de explosão, como os 100 metros e nem uma prova de mais resistência, como os 400 metros.
Na largada dos 200 metros, os atletas são colocados desalinhados, em diferentes posições de largada. Isso é feito para compensar a curva, já que os corredores internos percorrem um raio menor que os corredores externos à pista. O segredo da prova está na habilidade do atleta em correr na curva. Quanto melhor for essa corrida inicial, mais rápido o atleta atingirá a velocidade máxima na prova.
As fases dessa corrida são similares à prova de 100 metros rasos. O atleta deve largar bem, com atenção máxima ao tiro de largada, acelerar com muita força e aproveitar cada passada com muito técnica. Atingir uma velocidade boa e fazer os últimos 100 metros com muito esforço para não deixar a velocidade cair muito.
Os últimos 100 metros são muito especiais, pois o organismo já mostra sinais de fadiga e o atleta já não consegue mais manter sua máxima explosão. As pernas ficam mais pesadas devido ao acúmulo de lactato, resultado do metabolismo do organismo durante a prova.
Os 200 metros requerem uma enorme demanda de reservas energéticas de cada atleta e isso pode ser uma vantagem para corredores dos 400 metros rasos. Porém, de tempos em tempos, essas regras podem mudar. O americano Michael Johnson dominou as provas de 200 e 400 por vários anos seguidos.
Atualmente o jamaicano Usain Bolt parece ser invencível nas provas de 100 e 200 metros rasos. Bolt detém os recordes mundiais e olímpicos das duas provas.